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Benigna Villas Boas

Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

JC Notícias – 16/10/2018

Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

 

O levantamento foi feito pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), com base nos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015

“Meu sonho mesmo é dar aula para o ensino médio, pode ser em escola estadual,  municipal ou particular”, diz Lucas dos Anjos Castro, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Botelho Reis, em Leopoldina, Minas Gerais. “Eu me vejo como professor, igual aos meus, na correria, rodando para lá e para cá, entrando em uma sala e outra. É o que eu gosto”.

O sonho com a carreira docente, como o de Castro, é cada vez mais raro. De acordo com levantamento feito pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), com base nos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015, apenas 3,3% dos estudantes brasileiros de 15 anos querem ser professores. Quando se trata daqueles que querem ser professores em escolas, na educação básica, esse percentual cai para 2,4%.Continue a ler »Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

 

JC Notícias – 11/10/2018

Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

MEC abre consulta para sociedade discutir mudança no currículo escolar

Todos os estudantes do ensino médio deverão ter a acesso a mais de um itinerário formativo no próprio município onde estudam, de acordo com a revisão preliminar das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, que foi divulgada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e está disponível para análise e contribuições de toda a sociedade até o dia 23 de outubro.Continue a ler »Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

 

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

Benigna Villas Boas

Sempre atento às produções sobre organização do trabalho pedagógico e avaliação, o Grupo de Pesquisa Avaliação e Trabalho Pedagógico – GEPA, em seu encontro do dia 06/10/2018, analisou o texto “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”, um dos capítulos do livro Ensino fundamental: da LDB à BNCC, organizado por Ilma P. A. Veiga e Edileuza Fernandes da Silva, publicado pela Papirus, em 2018. O livro trata de temas relevantes, como o capítulo sobre o qual teço algumas considerações: “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”.Continue a ler »Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

“Reprovação sem trauma?”

“Reprovação sem trauma?”

Benigna Villas Boas

O título acima é o de uma reportagem do Correio Braziliense de 29 de setembro de 2018. Surpreendeu-me o entendimento de um professor de que a “reprovação deve ser tratada pelos pais como um fenômeno natural”. Não é bem assim. A escola não foi feita para reprovar o estudante, mas para fornecer os meios para que ele aprenda. Esta é a sua função. A reprovação não pode ser considerada um fato natural. Tem de ser evitada pela escola a todo custo, desde o primeiro dia de aula. Essa palavra não deve ser usada como ameaça. Não faz sentido. A palavra-chave é aprendizagem, para a qual todos os esforços convergem, dos estudantes, seus familiares e profissionais da escola. Continue a ler »“Reprovação sem trauma?”

Incluir os excluídos

 

Reflexão anterior ao texto: a inclusão de estudantes nas universidades por meio de cotas não basta. Eles precisam ser acolhidos com a certeza de que construirão as aprendizagens necessárias à sua vida e ao trabalho que desenvolverão, não importando sua origem. Não há necessidade de serem anunciados como cotistas, para que não recebam este rótulo. Devem ser recebidos com naturalidade e ter ajuda, principalmente dos professores, como merecem todos os estudantes. Todo cuidado é pouco para que não se transformem em “excluídos do interior”, expressão adotada por Bourdieu e Champagne (1998), ao referirem-se ao que aconteceu nas instituições de ensino secundário francês nos anos 50. Elas conheceram uma estabilidade muito grande fundada na eliminação precoce e brutal das crianças oriundas de famílias culturalmente desfavorecidas. Uma das transformações que afetaram o sistema de ensino a partir dos anos 50, relatam os autores, foi a entrada no “jogo escolar” de categorias sociais que, até então, se consideravam excluídas da escola. Depois de um período de ilusão e mesmo de euforia, os novos beneficiários compreenderam, pouco a pouco, que não bastava ter acesso ao ensino secundário para ter êxito. Continue a ler »Incluir os excluídos

Preservação da saúde mental no meio acadêmico

 

Preservação da saúde mental no meio acadêmico

A preservação da saúde mental no meio acadêmico tem sido um tema debatido ultimamente. Contudo, a avaliação não ainda não faz parte dessa discussão. De modo geral, os estudantes sonham entrar para a universidade e, aí chegando, sofrem com o isolamento e as cobranças muitas vezes exageradas. Não sou contra o rigor e a disciplina que o trabalho acadêmico requer. São absolutamente necessários, mas não dispensam certos cuidados pedagógicos: um deles é o processo avaliativo, que costuma ser cruel e não contribui para a construção das aprendizagens. Relato um fato verídico: em uma disciplina da área de Ciências Exatas a professora aplica quatro provas durante o semestre e não as devolve nem divulga as notas de cada estudante. Motivo: se ele obtiver nota “boa”, não estudará para a prova seguinte. Que cidadão está sendo formado por essa estratégia? O que causa muita estranheza é que os estudantes não reclamam, simplesmente se submetem. Já ouvi um deles dizer: ela está certa. Se eu conhecesse as notas anteriores não teria estudado tanto para a última prova. Fiquei com uma ótima nota.  Continue a ler »Preservação da saúde mental no meio acadêmico

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