Ensino remoto emergencial

JC Notícias – 24/08/2020

“Educação mediada pela tecnologia é alternativa, mas ainda precisa evoluir”, escreve Marcelo Knobel, Eliana Martorano Amaral e Nancy Lopes Garcia, respectivamente, reitor, pró-reitora de Graduação e pró-reitora de Pós-Graduação da Unicamp, em artigo para a Folha de S. Paulo

Chegamos subitamente a um tempo no qual os exercícios de futurologia feitos nos últimos anos foram antecipados pela pandemia. Como será, daqui para a frente, o trabalho? As moradias? O varejo? Em postos de gestão acadêmica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ouvimos questionamentos com um foco imediato: o “ensino a distância”. Ele veio para ficar?

A expressão “ensino remoto emergencial”, em vez de “a distância”, parece-nos mais adequada, pois reflete o que muitas universidades estão vivendo em meio à quarentena, entendendo não ser uma opção definitiva e ter se instalado num prazo curto. Manter em andamento o ensino e a aprendizagem na forma remota é a melhor alternativa possível para reafirmar nosso compromisso com a formação de pessoas com qualidade. Mas é fundamental compreender que isso não é uma amostra ideal da educação mediada pela tecnologia, que ainda tem muito a evoluir. Sabemos que pode contribuir para romper barreiras como distância, fronteiras internacionais ou dificuldades com horários rígidos. Pode, ainda, oferecer de forma complementar a interatividade, as ferramentas de imersão e a ampla exploração de dados.

Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo

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