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ES melhora educação com foco em ‘avanços possíveis’

É necessária análise aprofundada da iniciativa descrita. Apresenta-se a gestão como a mola mestra de todo o trabalho, mas outros componentes deverão estar presentes. Quais são eles? O que significam “avanços possíveis”?

JC Notícias – 26/11/2018

ES melhora educação com foco em ‘avanços possíveis’

Líder no Ensino Médio, Estado buscou parcerias e diretores comprometidos com resultados

No pacato distrito de Paraju, em Domingos Martins, região serrana e rural do Espírito Santo, o silêncio só é quebrado pela hora do recreio na escola Gisela Salloker Fayet. É quando algumas dezenas de alunos correm para pegar a merenda do dia – bolo de chocolate – ou reúnem-se em grupos para tocar violão. Enquanto caminha pelo exíguo pátio, a diretora Josilene Werneck cumprimenta os alunos com gestos carinhosos, pergunta sobre a família ou, já distante, tece comentários dignos de quem conhece um a um no detalhe.

A forte aproximação com a comunidade é um dos pilares do ensino por ali. Em 2017, o ensino médio da escola conquistou nota 5,9 pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o mais alto da rede estadual capixaba. O Ideb é uma média de duas óticas: uma de aprendizagem, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), e outra que considera as taxas de aprovação, reprovação e evasão dos alunos. Apenas pela nota de desempenho do Saeb, o Espírito Santo tem o melhor ensino médio público do país – era a sétima em 2005. Pelo Ideb, o Estado chegou a ficar na parte debaixo do ranking de sete anos atrás, em 14º lugar.

Veja o texto na íntegra: Valor Econômico

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Entidades de 87 países assinam moção contra censura a professores

JC Notícias – 27/11/2018

Entidades de 87 países assinam moção contra censura a professores

A assinatura do documento foi proposta pela Campanha Latino-americana pelo Direito à Educação (Clade), com apoio, entre outras, de entidades da Noruega, da Alemanha e de Angola

Representantes de entidades educacionais de 87 países assinaram uma moção contra a censura a professores durante a 6ª Assembleia Mundial da Campanha Global pela Educação, que ocorreu entre os dias 16 e 18 em Katmandu (Nepal). A assinatura do documento foi proposta pela Campanha Latino-americana pelo Direito à Educação (Clade), com apoio, entre outras, de entidades da Noruega, da Alemanha e de Angola.

A moção cita o movimento Escola sem Partido como um dos que incentiva a censura aos docentes. Cita também, na Alemanha, a orientação do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha. “Estudantes são incentivados a filmar suas aulas e viralizam publicações nas redes sociais, acusando injustamente professoras e professores de proselitismo ideológico, cientificismo e estímulo à sexualização de crianças e jovens”, dizem os signatários.

As entidades pedem que os Estados “resistam a estas tendências regressivas e refutem estas práticas persecutórias e violadoras de direitos humanos, que têm o controle como princípio e finalidade”. Elas defendem ainda que a educação deve ser pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade para todos, capaz de promover a cidadania e colaborar para a realização plena de todas as pessoas.

Em discussão no Congresso Nacional, o projeto Escola sem Partido, tem apoio de correligionários do governo eleito. A proposta estabelece em ambientes educacionais o “respeito às crenças religiosas e às convicções morais, filosóficas e políticas” de pais e alunos, ao colocar como precedência os valores de ordem familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa.

Agência Brasil

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